Defesa Civil mantém monitoramento diário da vazão do rio

DSC_9787A Defesa Civil está monitorando diariamente a vazão do Rio Mogi Guaçu para prevenir acidentes em razão do aumento do volume decorrente das chuvas contínuas.

A situação é mantida controlada e não há motivos para alarmes, tranquiliza o coordenador do órgão, Renato David Costa.

Depois do longo período de estiagem que se estendeu do segundo semestre de 2014 até quase todo o ano passado, a vazão voltou a níveis considerados normais.DSC_9803Nesta quarta-feira, dia 13, atingiu 143 metros cúbicos por segundo por volta das 13h00, ante o volume  de107 metros cúbicos por segundo registrado na segunda-feira.

Em setembro de 2014, o Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto) constatou que a vazão diminuíra para 6 m³/s por causa da estiagem e iniciou campanha para economizar água.

Segundo a Defesa Civil, na segunda-feira da semana passada, dia 4, a vazão chegou a 330 metros cúbicos por segundo em decorrência da abertura das comportas da PCH (Pequena Central Hidrelétrica) da Cachoeira de Cima.

É um volume elevado, que exigiu atenção do órgão, uma vez que 300 metros cúbicos por segundo já é considerado bastante e se chegar a 350 pode ocasionar cheias em partes baixas da Vila Bertioga e da Vila Maria.

A liberação das comportas é um procedimento que a AES Tietê, empresa que administra a PCH, adota para baixar o nível da represa de modo a controlar a montante (acima) para não comprometer a jusante do rio.

Segundo Renato David Costa, a finalidade da operação foi aumentar a capacidade de estoque da represa para comportar o aumento do volume por conta da grande quantidade de chuvas desde Minas Gerais.

A Defesa Civil mantém observação da vazão do Rio Mogi Guaçu por meio das quatro réguas instaladas sob a ponte metálica da Avenida dos Trabalhadores e outras quatro da AES Tietê próximas das comportas.

RISCOS DE ACIDENTES

IMG-20160113-WA0003Uma das preocupações da Defesa Civil de Mogi Guaçu em relação ao aumento da vazão é o hábito de nadar no rio, que muitas pessoas têm sem considerar os riscos de afogamento e morte. “Nossa recomendação é que nem pensem em nadar no rio porque está muito perigoso”, adverte o coordenador.