A direção da ONG (Organização Não-Governamental) Badí Comunitário, situada à avenida Adib Chaib, em Mogi Mirim e que atende crianças, jovens e adultos, desmentiu, com veemência, a informação que chegou a circular em redes sociais, de que estaria fechando as portas.
Na manhã desta quarta-feira (18), Maria Luiza Muniz Mantovani, uma das responsáveis pela entidade, afirmou que o Badí jamais cogitou essa possibilidade. Ela disse que, apesar da crise que atinge a maioria das entidades assistenciais de Mogi Mirim, o atendimento na ONG será mantido a qualquer custo.
“Estamos acostumados a trabalhar com dificuldades e, portanto, essa informação não procede. Estamos, sim, com problemas de caixa devido ao atraso nos repasses feitos pela Prefeitura, mas graças à empresa Sulamericana, não deixaremos de atender o nosso público”, enfatizou Maria Luiza.
Ela admitiu que apenas algumas oficinas foram suspensas, mas que para 2016, tudo deve voltar ao normal. Ainda de acordo com ela, enquanto a ONG estiver amparada pela Sulamericana, eles continuarão de portas abertas. “A fábrica jamais nos abandonou”, reafirmou, lembrando que o Badí é ligado à Sulamericana como parte de um projeto de responsabilidade social daquela empresa.
Atualmente, o Badí atende 150 pessoas, entre crianças, adolescentes e adultos, com cursos profissionalizantes, atividades esportivas e educacionais. Um dos projetos mais bem sucedidos da ONG é o “Esporte, Saúde e Vida”, que contempla crianças e adolescentes carentes do Jardim Planalto e Residencial Floresta (ambos na Zona Leste).
Legenda: Crianças do projeto “Esporte, Saúde e Vida” brincando no pátio da entidade
