A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (14), o projeto que institui o Dia Nacional do Pastor e da Pastora Evangélicos. Com a inclusão de uma emenda que reconhece oficialmente as pastoras, a proposta seguirá diretamente para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sem a necessidade de retornar à Câmara. A nova data será comemorada anualmente no segundo domingo de junho.
O projeto foi elogiado por diversas figuras políticas, como o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), relator da proposta, que destacou a importância de homenagear líderes religiosos que dedicam suas vidas ao serviço espiritual e ao apoio comunitário. A criação desta data é vista como uma forma de reconhecimento do papel fundamental que os pastores desempenham na orientação de milhões de fiéis no país.
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) também celebrou a inclusão das pastoras na homenagem, ressaltando que, mesmo com algumas denominações evangélicas não reconhecendo oficialmente o título de pastora, muitas mulheres continuam a pregar e a fazer a diferença em suas comunidades. Damares destacou que a aprovação é um marco de respeito e reconhecimento para as mulheres que atuam na liderança religiosa no Brasil, um país com mais de 70 milhões de evangélicos, representando mais de 30% da população.
Com a sanção do presidente, o Dia Nacional do Pastor e da Pastora Evangélicos será oficializado como uma celebração anual que valoriza o papel dos líderes espirituais na sociedade brasileira. A data reforça a relevância das lideranças religiosas e, principalmente, traz à tona o papel cada vez mais significativo das mulheres nas igrejas evangélicas.