Aprovação no vestibular requer leitura de obras literárias a partir de já

Ser aprovado no vestibular não é tarefa fácil e o sucesso só vem quando o preparo inicia meses antes da prova.   Os livros relacionados como “leitura obrigatória” para os exames da USP e da Unicamp são o ponto de partida para todas as questões de Literatura, tanto nas questões da primeira quanto de segunda fase, bem como para algumas de Língua Portuguesa, História, Geografia, Sociologia etc. Além de serem um suporte para a prova de Redação.

  Isso torna a leitura da lista de publicações um grande diferencial na preparação para as provas. De acordo com Jairo José Batista Soares, professor de Literatura do Ensino Médio e cursinho do Colégio Integral, poucos alunos conseguem passar pelas novas obras indicadas da Fuvest e 12 da Comvest: “entre os títulos recomendados para leitura dos dois vestibulares, apenas uma obra é coincidente. Os vestibulandos têm que ler esse rol e ainda estudar tantas outras matérias. Para os que realmente desejam ingressar nessas universidades, é preciso organização para se preparar”.

O professor faz algumas recomendações para estabelecer uma disciplina de leitura. Ele disse que não é preciso ler muito ou todos os dias. Finais de semana e feriados, por exemplo, podem ser reservados para o descanso. Mas ele alerta que é preciso definir uma meta: de 15 a 20 páginas por dia é o razoável para se garantir que, no início de novembro, quando se iniciam os vestibulares, todas as obras estejam lidas. Se o aluno prestar apenas um desses vestibulares, ler diariamente de sete a dez páginas é o suficiente, conforme orientação do professor.

A disciplina deve ser maior quando não há o hábito de ler

O educador ressalta que a disciplina é ainda mais necessária se o aluno não tem o hábito de leitura: “apenas com constância se ganha ritmo de leitura; quanto mais se lê, mais facilidade terá de ler. Amplia-se o vocabulário, a compreensão das estruturas linguísticas, a vista não cansa facilmente, entre outras conquistas”, observa.
A ordem de leitura das obras é outra questão a ser levada em conta. O estudante acostumado a ler pode seguir a ordem das escolas literárias a que os livros pertencem. Por exemplo: os sonetos de Camões (Classicismo); os Sermões de Padre Vieira (Barroco); “Iracema”, de José de Alencar, e “Coração, cabeça e estômago”, de Camilo Castelo Branco (Romantismo) e assim por diante. Mas se não costuma ler, é melhor começar pelas obras mais “fáceis”, de linguagem atual, como “Caminhos cruzados”, de Érico Veríssimo, ou “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos.

Por fim, tão importante quanto a leitura é assistir às aulas de análise das obras, ler o material didático específico sobre elas e, se houver tempo, procurar vídeos e sites com informações sobre as obras. “No entanto, nenhuma dessas atividades substitui ou supera a leitura. A maioria dos alunos, na tentativa de justificarem para si mesmos a pouca dedicação à tarefa, recorre apenas a essas análises, o que não assegura o bom desempenho nas avaliações.

Gionnava Navarro Miotto, aluna do 3º do EM do Integral, vai tentar Arquitetura e Urbanismo e reconhece a importância da leitura dos títulos indicados pelas universidades. Ela já prestou Unicamp e Fuvest e percebeu que ter lido os livros a ajudou também na redação: “os vestibulares pedem um repertório cultural. Eu gosto de ler, mas como os livros exigidos são muito complexos, estudo primeiro as análises dos livros e depois os leio com a mente mais aberta”, sugere.

O colega Carlos Vinícius Lopes dos Santos pretende cursar Engenharia Mecânica e conta que acha essencial fazer a leitura dos livros o quanto antes: “é bom ter um professor incentivando e cobrando a leitura porque, se deixarmos pra última hora, não conseguimos concluir todos ao longo do ano”, salienta.

Sobre o Instituto Integral

O Integral nasceu em Campinas, em 1980, com o Curso Integral, fruto da iniciativa de um conjunto de estudantes universitários egressos do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, o ITA.

Desde então, uma ideia orienta aquele que é um dos maiores grupos educacionais do interior de São Paulo: a formação global, do aluno e do indivíduo, com o intuito de preparar para a universidade e para a vida. Busca o equilíbrio entre o prazer no aprendizado e a exigência nos resultados. Desenvolve, assim, a curiosidade e o espírito crítico, a autonomia e a responsabilidade.

O Integral é destaque na área educacional na Região Metropolitana de Campinas, cidade que concentra um dos maiores polos tecnológicos e econômicos do País, com grandes e excelentes universidades, além de empresas de alta tecnologia. Em Campinas, o Integral tem três unidades, Paineiras, Alphaville e Parque Prado. O Instituto está presente também em Paulínia e Vinhedo.