Adolescentes de 11 a 13 anos receberão vacina contra HPV

vacinaAdolescentes de 11 a 13 anos de idade, que estudam na rede municipal, receberão a vacina contra o HPV a partir do dia 10 de março, data definida pelo Ministério da Saúde para realizar a campanha em âmbito nacional. O objetivo é proteger contra o câncer do colo do útero e verrugas genitais.

O cronograma da vacinação nas escolas de Mogi Guaçu foi definido pelas secretarias de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica, e de Educação.

A estimativa é de que a média de adolescentes na faixa etária visada varie de 100 a 150 estudantes por escola. A campanha será realizada em 11 escolas.

A campanha contempla aplicar três doses da vacina. A primeira, a partir de 10 de março, a segunda, seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose.

A vacinação de adolescentes independe de autorização ou acompanhamento dos pais ou responsáveis. No entanto, caso o pai ou responsável não autorize a vacinação do adolescente na escola, deverá encaminhar o “Termo de Recusa” preenchido e assinado.

Segundo o Instituto do HPV,o Papilomavírus humano é responsável pela doença sexualmente transmitida mais comum no mundo, infectando epitélios, tanto pele quanto mucosas, da vulva, vagina e colo do útero, ânus, pênis, boca, orofaringe e pele, causando tumores benignos e malignos.

Há mais de 100 tipos de HPV, 40 dos quais são considerados de alto risco oncogênico. Calcula-se que entre 10% e 50% das pessoas sexualmente ativas estejam infetadas com pelo menos um tipo de HPV.

O câncer do colo do útero é uma doença grave e pode ser uma ameaça à vida. No Brasil, é a segunda principal causa de morte por câncer entre mulheres.

Os tipos HPV 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero em todo o mundo e ambos estão incluídos na vacina quadrivalente contra HPV.

A vacina imuniza também contra dois tipos de HPV de baixo risco, o tipo 6 e o tipo 11, responsáveis por 90% das lesões anogenitais.

No entanto, a vacina não protege contra outras doenças sexualmente transmissíveis, de modo que as pessoas vacinadas devem usar preservativos nas relações sexuais.