Combinação ou padrão de segurança é uma forma de manter criminosos longe de informações confidenciais

 Com o constante aumento no número de casos de ciberataques e invasão a dispositivos, em especial os smartphones, utilizar uma forma de bloqueio de tela no aparelho se torna ainda mais importante. A ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, explica por que essa prática pode ajudar usuários a manterem dados pessoais protegidos e como configurar essa proteção.

Quando um smartphone é roubado ou perdido, as chances de informações confidenciais sobre o proprietário do aparelho, como dados pessoais ou bancários, caírem nas mãos erradas são muito grandes. Uma tela de bloqueio faz com que o criminoso tenha maior dificuldade em acessar as informações arquivadas no aparelho e, por isso, pode ser uma medida eficiente para evitar passar por transtornos, muitas vezes, irreparáveis.

“Com uma opção de bloqueio de tela configurada, é possível evitar que cibercriminosos encontrem dados valiosos para aplicar um golpe usando dessas informações. Dificultando o acesso ao aparelho, a vítima ganha tempo para perceber que não está com o celular e para bloquear completamente o acesso junto à operadora, por exemplo”, comenta Daniel Cunha Barbosa, especialista em segurança da informação do Laboratório de Pesquisa da ESET no Brasil.

Abaixo, listamos as opções de bloqueio de tela existentes e como configurá-las no smartphone para mantê-lo protegido contra o cibercrime:

Senhas comuns:

• Padrão: geralmente, é um desenho padrão conectando pontos em uma grade de 3×3. O desenho é escolhido pela vítima e não é possível repetir os pontos;

• PIN: consiste em uma senha numérica com, pelo menos, quatro dígitos;

• Senha: esta opção é uma senha alfanumérica, combinando letras, números e caracteres especiais. Deve ter pelo menos quatro caracteres, incluindo ao menos uma letra.

Biometria:

• Impressões digitais: essa opção já é comum em vários modelos de smartphone. Consiste em um sensor de impressões digitais que reconhece os dedos cadastrados e faz o desbloqueio;

• Reconhecimento facial: assim como as digitais, é possível cadastrar o próprio rosto para que o aparelho faça o reconhecimento e desbloqueio;

• Íris: nesta opção, o desbloqueio é feito por meio do reconhecimento da íris (olho);

• Leitura inteligente: opção ainda nova, combina o reconhecimento facial e da íris para melhorar a precisão e a segurança do aparelho.

“As opções de bloqueio de tela foram sendo aprimoradas enquanto os smartphones também recebiam atualizações de desempenho e armazenamento. Ao longo dos anos, bloqueios mais seguros e que tornam mais difícil o acesso por pessoas maliciosas ganharam espaço e têm tido boa aceitação no âmbito da tecnologia. Assim, os usuários conseguem aproveitar as facilidades que o smartphone proporciona sem colocar em risco informações pessoais importantes”, finaliza o pesquisador.

Além dessa solução, também é recomendado contar com uma soluçao de segurança  em todos os dispositivos utilizados, seja para lazer ou para o trabalho, e manter os sistemas operacionais sempre atualizados, a fim de evitar ser vítima de diversos tipos de ciberataques.

A ESET possui o portal #quenãoaconteca, com informações úteis para evitar que situações cotidianas afetem a privacidade online.

Para saber mais sobre segurança da informação, entre no portal de notícias da ESET:  http://www.welivesecurity.com/br/