COVID-19 política e econômica

Mais uma vez colaborando com o site Portal Guaçuano o Professor Colaborador Roberto Machado escreve sobre um tema muito atual a COVID-19. Mas o professor escreve o tema com uma visão politica e econômica.Boa leitura.

COVID-19 política e econômica

O que é real? Apenas a população. As PJ e o governo só existem no papel. São cidadãos desta sociedade que de comum acordo formam governo e PJ. Governo e PJ existem em função da sociedade. Quem paga todas as contas é a sociedade, pessoas como eu e você. O ministro da economia está poupando um dinheiro que não é dele, a não ser para buscar um melhor caminho para realocar os recursos financeiros que de comum acordo a sociedade colocou nas mãos do governo e PJ. O que existe é uma histeria por parte de PJ e do executivo em Brasília, como existe um desequilíbrio na gestão de recursos financeiros no país onde alguns acabam gerindo quantidades incomensuráveis de recursos financeiros bem acima dos demais e estão preocupados com a queda dos recursos administrados.

O que se espera dos gestores que de comum acordo com a sociedade que se propuseram a ocupar certos cargos ou posições na sociedade num processo democrático, não se acanhe. A sociedade precisa de líderes que liderem em tempos de crise. Está faltando roupas, equipamentos, estrutura física etc. tem que coordenar PJ para produzir produtos e equipamentos hospitalares, cadê engenheiros e arquitetos para projetarem, construtoras para construírem, em são Paulo há espaços como Anhembi, sambódromo e escolas. Alunos da área médica ajudando a formação de pessoas para ajudar como reservas, até os óbitos necessitam de procedimentos. Tenho certeza que a sociedade respondera a altura, volto a lembrar, não são governos ou PJ que vão resolver e sim os cidadãos que faram acontecer. Está faltando produtos essenciais para os profissionais da saúde, temos que mobilizarmos para ter e a tempo.

O ministro da economia tem que realocar os recursos diante da pandemia em corroboração do congresso, momento atípico, atitudes atípicas, socorrer Estados e Municípios, infelizmente houve um congelamento do orçamento, isto não existe em nenhum país ou empresa, até porque os orçamentos são discutidos ano a ano. É que no Brasil existe um desequilíbrio de força que se acentuou muito, mesmo sendo já desequilibrado, PJ encaminharam seus projetos prontos através das entidades de classes e o governo achou que devia transformar em lei como reforma trabalhista, previdenciária e até a MP para ser adotada diante da crise veio pronta da CNI e o ministro da economia quer chancelar, sem debate, lembrando sempre quem paga todas as contas são as sociedades, eu e você. O ministro da economia prefere proteger PJ e Governo que não são tangíveis ao invés de proteger a sociedade, em termos de saúde, finanças e econômicas.

Cada país vem adotando medidas de enfrentamento ao COVID-19, cada qual com suas peculiaridades, sempre com equilíbrio e responsabilidade, medidas sanitárias, financeiras, políticas e econômicas, todos sabemos que foram usadas modelagens matemáticas biológicas, financeiras e econômicas, para tomadas de decisões. Poderíamos usar um afastamento pelo código COVID-19 na saúde, 15 dias pela empresa e o restante pelo INSS, lembrando que  quem vai pagar a conta somos nós, “sociedade” e não as PJ e nem governo, ambos só gerenciam recursos financeiros colocado pela sociedade na mão de grupos públicos e privados. Em época de crise, existe o Tesouro nacional. Lembrando, existem diversos formatos que poderiam ser adotados, menos o liberal que é deixa como está para ver como fica achando que as PJ vão resolver alguma coisa.

Se o COVID-19 fosse um país que quisesse tomar o Brasil, seria fácil. Os brasileiros que retornaram ao Brasil contaminados, seriam os infiltrados e o SNI mesmo sabendo não levou a sério e não tomou nenhuma providência, tipo, junto a portos, aeroportos e divisas terrestre, onde o SNI deveria identificar os infiltrados e isolar e obter mais informações inimigas, não sendo feito isto, os infiltrados se posicionaram em todos os Estados pronto para começar uma convulsão social de instabilidade. O governo diante do quadro vê tudo sob controle, mas não temos como travar as batalhas dentro do nosso campo, falta estrutura e equipamento e o governo não consegue se mobilizar diante da situação, produzindo espaços para os campos de batalhas, equipamentos como respiradores e nem uniformes para combates. Não consegue junto ao congresso uma união porque não aceita ser voto vencido em tomadas de decisão e tem obrigações com os mais abastados que acham que vão negociar com os invasores e manter seus patrimônios e saúdes, Os Estados da federação estão em união, mais, em dessintonia  com a Republica, afetando as realocações de recursos necessárias ao momento da invasão que se aproxima. Não perca o próximo capítulo.

Como dizem: O Brasil é o país da piada pronta. Ninguém é eleito para atender aos seus próprios anseios, mas para atender aos anseios da sociedade.

Roberto Machado